Estamos na semana das Festas Nicolinas de Guimarães! As Nicolinas são as Festas dos Estudantes do Secundário de Guimarães. Mas são, também - e, provavelmente, ainda mais - as Festas de todos aqueles que um dia passaram pelo Ensino Secundário em Guimarães. Para as novas gerações são as Festas de toda a Cidade, porque todos já passaram um dia pelas Escolas Vimaranenses. Com mais de 300 anos já, é a festa mais antiga da cidade de Guimarães e das mais antigas Festas Académicas Europeias.
No livro "Pregões de São Nicolau" pode ler-se que "marcadas pelos usos e costumes populares da região, pela influência do Classicismo e do Romantismo e pela intervenção crítica do fenómeno social", as Festas Nicolinas são motivo de celebração e diversão com os folguedos próprios da Juventude quase sempre acompanhados por um característico som de fundo: o troar dos bombos e caixas executando os característicos "Toques Nicolinos".
São Festas, com uma riqueza etnográfica notável, que têm merecido investigações de antropologia social, que todos os anos na noite de 29 de Novembro enchem as ruas da Cidade de Guimarães com dezenas de milhares de participantes de todas as idades, a tocarem bombo ou caixa, com apenas placas de meia dúzia de piadas, algumas - poucas, cada vez menos - juntas de gado e uma árvore, um pinheiro, transportado por carro de bois que é levantado no centro da Cidade.
Mas esse é apenas o ritual anunciador do início das Festas, realizando-se anualmente outros números que merecem a devida atenção.
Na opinião do historiador Lino Moreira da Silva - autor do livro "Guimarães e as Festas Nicolinas" - Guimarães bem se pode orgulhar de ter umas Festas Académicas únicas. "Na sua origem e desenvolvimento, encontram-se elementos comuns ao surgimento de outras festas académicas, como os factores tradicionais, religiosos e de tom folclórico, que viam na 'festa' uma interrupção das absorventes lides intelectuais. Só que, em Guimarães, a combinação de tais aspectos foi feita de modo especial, daí resultando umas festas académicas cheias de originalidade, graça e simbologia, depuradas e enriquecidas pelo contributo de séculos", sustenta o historiador.
À parte alguns excessos, conclui Moreira da Silva, as Nicolinas constituíram-se, ao longo dos anos, como uma festa de concórdia e de confraternização entre os Estudantes
E este ano fala-se na candidatura das Festas Nicolinas a Patrimonio Oral e Imaterial da Humanidade.
Sabe mais em http://nicolinas.net
Programa das Festas Nicolinas 2008
29 de Novembro: Ceias Nicolinas e Cortejo do Pinheiro
1 a 7 de Dezembro: Novenas
04 de Dezembro: Posses e Magusto
05 de Dezembro: Pregão de São Nicolau
06 de Dezembro: Maçazinhas e Danças de São Nicolau
07 de Dezembro: Solenidades em honra de São Nicolau
07 de Dezembro: Baile Nicolino
dia não divulgado: roubalheiras
Convido todos a visitarem Guimarães e participarem no cortejo do Pinheiro que se realiza no próximo Sábado à noite. Aproveitam o fim de semana prolongado e ficam a conhecer a mais importante e mais tradicional festa Vimaranense! Fico à vossa espera!!
Até breve!
No livro "Pregões de São Nicolau" pode ler-se que "marcadas pelos usos e costumes populares da região, pela influência do Classicismo e do Romantismo e pela intervenção crítica do fenómeno social", as Festas Nicolinas são motivo de celebração e diversão com os folguedos próprios da Juventude quase sempre acompanhados por um característico som de fundo: o troar dos bombos e caixas executando os característicos "Toques Nicolinos".
São Festas, com uma riqueza etnográfica notável, que têm merecido investigações de antropologia social, que todos os anos na noite de 29 de Novembro enchem as ruas da Cidade de Guimarães com dezenas de milhares de participantes de todas as idades, a tocarem bombo ou caixa, com apenas placas de meia dúzia de piadas, algumas - poucas, cada vez menos - juntas de gado e uma árvore, um pinheiro, transportado por carro de bois que é levantado no centro da Cidade.
Mas esse é apenas o ritual anunciador do início das Festas, realizando-se anualmente outros números que merecem a devida atenção.
Na opinião do historiador Lino Moreira da Silva - autor do livro "Guimarães e as Festas Nicolinas" - Guimarães bem se pode orgulhar de ter umas Festas Académicas únicas. "Na sua origem e desenvolvimento, encontram-se elementos comuns ao surgimento de outras festas académicas, como os factores tradicionais, religiosos e de tom folclórico, que viam na 'festa' uma interrupção das absorventes lides intelectuais. Só que, em Guimarães, a combinação de tais aspectos foi feita de modo especial, daí resultando umas festas académicas cheias de originalidade, graça e simbologia, depuradas e enriquecidas pelo contributo de séculos", sustenta o historiador.
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